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GLAUCOMA
O glaucoma é uma condição ocular crônica que afeta o nervo óptico, responsável por transmitir as informações visuais do olho para o cérebro.
Seu principal fator de risco é o aumento da pressão intraocular (PIO), que, quando elevada, pode danificar progressivamente o nervo óptico, levando a alterações no campo visual e, se não tratado, à perda de visão irreversível e até cegueira.
O glaucoma é muitas vezes chamado de “ladrão silencioso da visão” porque seu desenvolvimento inicial é assintomático, tornando a detecção precoce crucial para evitar danos permanentes.
Como o Glaucoma afeta a visão?
O aumento da pressão intraocular ocorre quando o equilíbrio entre a produção e a drenagem do humor aquoso (líquido que nutre o olho) é interrompido. Esse fluido é produzido pelo corpo ciliar e drena através de canais entre a íris e a córnea. Quando esses canais são bloqueados ou não funcionam adequadamente, o fluido se acumula, aumentando a pressão dentro do olho. Essa pressão elevada pode comprimir e danificar as fibras do nervo óptico, resultando em perda de visão periférica que progride para a visão central se não tratada.
O glaucoma pode ter causas multifatoriais, incluindo:

Obstrução do escoamento do fluido ocular:
A principal causa do aumento da pressão ocular é a dificuldade de drenagem do humor aquoso.

Condições médicas
Diabetes, hipertensão arterial e doenças
autoimunes podem aumentar a PIO.

Fatores genéticos
Histórico familiar de glaucoma é um fator de risco significativo.

Uso de medicamentos
Corticosteroides, especialmente em uso
prolongado, podem elevar a pressão intraocular.

Idade
Pessoas com mais de 40 anos têm maior risco de desenvolver glaucoma.

Trauma ocular
Lesões nos olhos podem resultar em aumento temporário ou permanente da pressão intraocular.
A detecção precoce do glaucoma é fundamental para o tratamento eficaz. Exames oftalmológicos regulares incluem:

Tonometria
Medição da pressão intraocular.

Exame de fundo de olho
Avaliação do nervo óptico em busca de sinais de danos.

Teste de campo visual
Avaliação da visão periférica para detectar perdas que podem indicar glaucoma.

Tomografia de coerência óptica (OCT)
Exame de imagem que mapeia a espessura das camadas da retina e nervo óptico.
Existem diferentes formas de glaucoma, cada uma com características específicas:

Glaucoma de ângulo aberto
Forma mais comum, progride lentamente e geralmente é assintomática nas fases iniciais.

Glaucoma congênito
Presente em recém-nascidos devido a defeitos de desenvolvimento no sistema de drenagem ocular.

Glaucoma de ângulo fechado
Forma mais aguda e dolorosa, requer intervenção imediata para evitar a perda rápida da visão.

Glaucoma secundário
Resulta de outras condições, como inflamações,
traumas ou uso de medicamentos.
O principal objetivo do tratamento do glaucoma é reduzir ou estabilizar a pressão intraocular para evitar danos ao nervo óptico. As opções incluem:
A prevenção do glaucoma envolve a identificação precoce e o acompanhamento contínuo, especialmente em pessoas de grupos de risco. Realizar exames oftalmológicos regulares é essencial para monitorar a pressão intraocular e detectar possíveis alterações antes que afetem a visão. Além disso, o controle de doenças crônicas como diabetes é importante para reduzir os riscos associados ao glaucoma.
O glaucoma é uma doença crônica que pode ter um impacto significativo na qualidade de vida se não for tratado. Embora a perda de visão causada pelo glaucoma seja irreversível, a detecção precoce e o tratamento adequado podem ajudar a controlar a doença e preservar a visão.
Se você faz parte de um grupo de risco ou tem preocupações com a saúde ocular, agende uma consulta com
um oftalmologista para um exame completo.